Se você nunca leu O Apanhador no Campo de Centeio e pretende fazê-lo, a primeira coisa que eu peço para fazer antes de começar a leitura do livro ou mesmo dessa resenha é mais do que abaixar suas expectativas: Simplesmente elimine-as. Porque muito provavelmente ele não é nada do que você espera.

Quando eu ouvia falar incansavelmente nesse livro, algumas frases eram recorrentes “É a voz de uma geração”, “A obra-prima (e única) de J.D.Salinger”, “o livro que o psycho assassino de John Lennon tinha em mãos”. À altura que eu o peguei em mãos, achava que literalmente uma bomba ia explodir quando eu o abrisse e um zilhão de verdades do universo na língua dos anjos iam tocar quando folheasse a primeira página, mas nada disso. Não podia ser mais diferente.

O livro conta, na primeira pessoa, a história de um jovem adolescente, bastante insatisfeito com tudo à sua volta, incluindo a si mesmo, passando por diversas situações nada extraordinárias ao longo de três dias. Ele é expulso da escola, vagueia pela cidade, toma umas decisões acolá… E calma, isso não é spoiler. É só a sinopse do livro mesmo. Read More